Periquitos Australianos

domingo, 12 de agosto de 2012

Duvida?

Tenho um casal de periquito australiano, a fêmea botou 06 ovos, será que tenho que tirar o macho da gaiola?

- Primeiro separe o macho, pois se a fêmea quer acasalar
e o macho não a procura, é justamente em razão de sua
postura.

- Coloque pequenos pedaços finos de capim na gaiola, is
to fará com que a própria fêmea os busque e leve para o
ninho envolvendo os ovos.

- Coloque a gaiola em um lugar mais calmo e sem muito
barulho e movimento de pessoas, isto acalmará a fêmea
que passará mais tempo chocando os ovos.

- Não toque nos ovos, a gordura de seus dedos, se impreg
nará nos ovos, e, a fêmea os rejeitará.
 

dics de KSB!

sábado, 11 de agosto de 2012

Alimentação

Sementes

As principais são:

1) Alpiste.
2) Painço (quatro tipos: amarelo, verde, preto, vermelho).
3) Aveia.
4) Níger.

As sementes são o principal alimento dos periquitos, e exatamente por isso faço questão de sementes de excelente qualidade e boa procedência. Minha fórmula é 75% de alpiste + 25% de 4 tipos de painço e níger. Uso as sementes da Zootekna, (veja link embaixo do menu), o que me garante sementes limpas e de boa qualidade. A aveia pode ser usada em épocas especiais, como casal criando, e também para filhotes ganharem peso. Não aconselho deixar a disposição o tempo inteiro, porque de forma geral engorda os pássaros. É interessante servir numa tigela à parte, porque se misturada as sementes, fica difícil separar depois as cascas das sementes.
Verduras

Excelente alimento, fornece vitaminas e minerais. Devemos priorizar as que têm folhas mais escuras como espinafre, chicória e almeirão, e evitar as de folhas claras como alface, pois contém muita água e poucos nutrientes. Eu forneço para meus pássaros 2 a 3 vezes por semana.
Frutas

Como no caso das verduras, as frutas são ótimo alimento, fornecendo muitas vitaminas e minerais. Sem dúvida, a mais usada é a banana, excelente fonte de iodo, e auxílio para os filhotes ganharem peso rapidamente. Outras frutas como maça ou laranja também podem ser dadas. Atenção, não dê aos pássaros em nehuma hipótese o abacate, pois ele contém substâncias nocivas aos pássaros, e se ingerido é fatal.
Farinhadas

Assim como as sementes, forneço a farinhada o tempo todo a todos meus pássaros, independente se estão criando ou não. Como disponho de pouco tempo, optei por fornecer uma farinhada já pronta, ao invés de prepará-la, (o que também é possível), e depois de alguma pesquisa sobre farinhadas, escolhi a farinhada Farimix Criador S.P. 27 para Psitacídeos da Zootekna com 27% de proteínas pela qualidade, palatabilidade e custo/benefício. Para os filhotes ainda no ninho e em fase de desmame, eu dou a papinha para filhotes Vital Bird Filhote, também da Zootekna, através de seringa com bico próprio para essa finalidade.
Milho

O milho verde é sem dúvida o alimento preferido dos periquitos. O milho é excelente hidratante e dá ganho de peso aos filhotes. Deve ser servido sem casca e bem lavado, e não deve ser servido cozido ou salgado. Também deve-se tomar cuidado para não servir milho com agrotóxicos. A espiga ideal, é aquela que não é amarelo/escura e dura, e nem branca/mole, a ideal, é aquela que está quase explodindo e brilhante. Eu sirvo aos meus pássaros de 2 a 3 vezes por semana, e particularmente me divirto vendo-os comer e se lambuzarem. Também gosto de ver os casais que estão criando alimentarem os filhotes depois de comerem milho, pois os filhotes ficam com os papos super cheios do suco do milho que os pais deram.
Água

Deve estar sempre a disposição. Pode ser oferecida água tratada comum, pois o nível de cloro presente na água de consumo humano não representa problemas para os periquitos, no entanto, a qualidade da água da rede, varia de local para local. Outra opção é servir água filtrada ou fervida. A água pode ser servida tanto nos bebedouros tradicionais, como também em pequenas tigelas de porcelana. A vantagem dos bebedouros, é que os pássaros não defecam dentro, e a desvantagem, é que os filhotes recém saídos do ninho, não alcançam esse bebedouro. Existe também, o sistema automático de água, que consiste basicamente de um dispositivo que solta água bastando um toque, ligado por uma mangueira numa caixa d'água. Evitando assim, que os pássaros bebam água suja.
Grit

Grit ou areia, é um item muitas vezes esquecido na dieta dos periquitos. Facilmente encontrado nas casas de aves, e geralmente com preço acessível, o grit compreende além de grãos de areia selecionados, farinha de ostra, carvão vegetal, etc. Como essas aves não têm dentes, eles precisam ingerir grãos de areia, os quais ficam depositados na moela, e quando o pássaro ingere novas sementes, o pássaro movimenta a moela, usando esses grãos para moer as sementes. Deve-se deixar sempre à disposição.
Doenças

Atenção: As informações contidas aqui, são fruto de minha pesquisa em livros de periquitos nacionais e importados. A idéia, é fornecer algumas informações e dicas aos interessados. Não aconselho, e não me responsabilizo pelo uso dessas informações, sem o devido acompanhamento profissional de um veterinário, de preferência especializado em aves.
Muda Francesa

Bastante conhecida pelos criadores, essa doença incomoda criadores no mundo todo há muitos anos. Os pássaros atacados pelo problema são também chamados de "asinha". Nenhum tratamento tentado surtiu efeito até hoje. Sua principal característica é o desenvolvimento anormal das penas em especial do rabo e asas. A forma de transmissão ainda é desconhecida, mas sugerem-se que por via oral seja a principal.

Não se explica porque nascem filhotes sadios de pais doentes, e vice-versa. O vírus causador dessa doença foi identificado como um circovírus.
SEXO DOS PERIQUITOS

Em sua grande maioria, os periquitos Machos têm carûncula (narina) Azul, e as Fêmeas Marrom, no entanto nem sempre é assim, (veja abaixo). Além disso, em algumas variedades como Albinos, Lutinos, Fúlvos e Claros de Olhos Pretos, os Machos não apresentam Carúncula Azul quando adultos, mas sim, Lilás.






Doenças

É uma doença simples, de fácil tratamento, porém causa muito desconforto dor e até a morte do periquito. A Sarna se apresenta com placas escamosas de coloração amarelada, que se situam especialmente nas áreas sobre o bico, em torno do globo ocular e nas extremidades do bico e das patas, podendo ser levada também para a região da cloaca.
Seu tratamento é basicamente aplicações locais de medicamentos específicos, bastando para isto segurar o periquito com umas das mãos, e colocar sobre as regiões afetadas uma ligeira camada de pomada acaricida para pássaros, efetuando uma suave massagem para que se vá soltando as crostas e escamas onde se alojam os ácaros. Aplica-se pulverizações de inseticidas em spray ou pó, especialmente para pássaros.
É comum encontrar esta doença em periquitos que rolam de uma para outra gaiola suja em pequenos comércios de aves pela cidade. Em criadouros onde os pássaros são bem cuidados, desinfetados e desverminados periodicamente é muito raro vermos esta doença.
Quando encontro um periquito nestas condições indico o uso de SBP, inseticida doméstico a base de água. Após agitar o frasco, direciono o jato para bem próximo de um papel limpo e deixo formar uma massa líquida onde com o auxílio de um cotonete aplico esta substãncia sobre as partes afetadas. Esta indicação está presente em livros sobre criação de pássaros, é eficiente, e dependendo do caso resolve com duas ou três aplicações.

ALIMENTANDO FILHOTES COM CONTA-GOTAS

Não existe nada pior do que você conseguir finalmente o filhote daquele casal que foi feito na expectativa de se tirar o Best in Show, e descobrir que a fêmea não está alimentando o filhote.

Desde que comecei a criar periquitos, esta era uma das dificuldades que mais me deixava aborrecido, me sentindo incapaz de salvar aquele pequeno ser, que necessitava de comida e não era atendido por sua mãe. Naquela época, ainda não se conhecia aqui no Brasil as tão famosas “papinhas” para filhotes, que hoje abundam no mercado. Com o tempo elas começaram a ser importadas e o trabalho no salvamento dos filhotes passou a ser um pouco mais fácil, principalmente daqueles um pouco maiores, onde com a ajuda de uma seringa e uma sonda, é possível se injetar comida direto no papo.

Voltando ao caso dos recém nascidos, a pratica descrita acima fica totalmente impraticável, já que devido a sua fragilidade torna-se praticamente impossível se introduzir uma sonda ou algo semelhante em sua boca, tornando-se a tarefa de injetar comida no papo muito difícil.

Desta forma, a única opção que temos é a utilização de um conta-gotas para se administrar o alimento ao filhote nas suas primeiras horas de vida, e talvez até durante o primeiro e segundo dia. Como se sabe, a alimentação do filhote nos primeiros dias fica a cargo total das fêmeas, que produzem o “leite de papo”, que é uma substância produzida apenas pelo organismo das fêmeas e que é fundamental para o desenvolvimento dos filhotes nos seus primeiros estágios de vida. Existem fêmeas, que demoram em produzir esta substância após o nascimento do primeiro filhote, às vezes o levando a morte se não intervirmos. É muito comum, depois de algumas horas ou até mesmo dias, este “leite” passar a ser produzido e a fêmea passar a alimentar corretamente seu filhote, normalmente após a eclosão do segundo ovo.

Para que possamos alimentar os recém nascidos, temos que adquiri umas destas papinhas existentes, que facilitam em muito o processo. A mistura deverá ser feita com água, de preferência morna, para se assemelhar ao máximo ao alimento que a fêmea produz. A quantidade de água deverá ser bem maior que a de pó, para que se tenha uma mistura completamente líquida que possa ser “sugada” pelo conta-gotas facilmente.

O próximo passo é quanto aos procedimentos com o filhote. Os periquitos, com seus bicos tortos, não possuem a mesma característica dos filhotes de canário, que assim que a fêmea adentra o ninho, levantam automaticamente seus bicos pedindo comida. Os filhotes de periquitos “pedem” comida com seu “choro” tradicional, o que faz com que a fêmea os virem de costas para o chão, possibilitando o encaixe dos bicos e a conseqüente passagem do alimento regurgitado para o bico do filhote. Sendo assim, devemos proceder da mesma forma que as fêmeas, ou seja, ao tirar o filhote do ninho, ele deverá ser depositado na palma de sua mão, com as costas voltadas para baixo. No começo é uma operação um tanto quanto estranha, e em muito dos casos, o filhote não irá gostar da situação criada e ira se mexer tentando voltar à posição original. Será necessária a utilização dos dedos para a manutenção do filhote na posição correta, que permita que você, com a outra mão, encoste a ponta do conta-gotas no bico do filhote.

No começo é uma tarefa que parece bastante difícil, o filhote reluta em aceitar o alimento e em muitas vezes é necessário que se consiga abrir o seu bico com o próprio conta-gotas, para que ele comece a engolir o alimento. A pressão que se coloca no conta-gotas também é de fundamental importância, já que basta um simples toque para que o alimento saia do tubo, e se fizermos com muita força, acabamos molhando todo o filhote, perdendo todo o líquido e não conseguindo o nosso objetivo. Com o tempo, vai se adquirindo habilidade e a tarefa pode ser completada em questões de minutos, os próprios filhotes quando são alimentados mais de uma vez, parecem que até já conhecem o procedimento, e passam a cooperar mais. Não se preocupe em poder afogar o filhote, ele tem o controle entre engolir e respirar, mas é conveniente que você faça algumas pausas durante o processo.

Esta é uma tarefa que deve ser repetida seguidamente, até que a fêmea passe a alimentar corretamente o filhote. Eu costumo nestes casos, alimentá-los logo ao amanhecer, antes de ir trabalhar, ao meio-dia quando volto para o almoço e a noite se for possível até duas vezes, a última, minutos antes de apagar as luzes do criadouro. Devo confessar que não passa do segundo dia este procedimento, na maioria das vezes ao longo do primeiro dia a fêmea já começa a alimentar o filhote, mas caso isto não aconteça, a cada dia que passa fica mais difícil você conseguir manter o filhote, já que ele passa a depender de maior quantidade de comida, com maior freqüência. Outro fator a ser destacado é que por mais semelhante que estas “papas” sejam do alimento natural gerado pelas fêmeas, elas nunca irão substituí-lo integralmente.

A seguir algumas fotos tiradas em meu criadouro, que ajudam a visualizar o método descrito acima.

   
Algumas perguntas sobre periquitos australianos 

1-Quando é a época de acasalamento?


 2-Como posso fazer alguma comidinha caseira pra ele?


3-Como faço pra fêmea entrar na casinha?


4-Como faço pra eles cruzarem?





Respostas

1 - As aves têm o seu ciclo reprodutivo nas épocas mais quentes, quando existem alimentos em maior abundância, tais como insetos e sementes, facilitando a criação dos filhotes.
Nesta época o sistema reprodutivo dos pássaros fica mais propício para reproduzir. No Brasil, este período se estende de Setembro a Março.
A reprodução em cativeiro ocorre com pássaros adultos, com a muda já terminada, acasalados e sentindo-se seguros.
Podendo ocorrer em qualquer epoca

2 - eles podem comer ovo cozido, macarrão, milho verde, bolacha de água e sal e pão torrado, sim. Para beber só água, que deve ser trocada diariamente.

Pão Torrado:
O Pão torrado você pode servir seco ou molhado na água.

Frutas:
As mais comuns são:
-Maçã, mamão e banana, apesar de não apreciarem muito frutas.


3 - Os periquitos são animais altamente sociaveis, vivendo muito bem em viveiros coletivos. Lembre-se que quanto maior o espaço para eles voarem, melhor vai ser para os psitacideos e com um bom espaço para voos os periquitos não irão engordar e com isso não ficaram vulneraveis a várias doenças.

4 - Esses pássaros procriam facilmente e chegam a viver 12 anos. Para obter um bom acasalamento, o ideal é que eles namorem pelo menos uns três meses. O especialista da loja de sua preferência vai dizer como deve ser feita essa aproximação, se com uma ou duas gaiolas (tem gente prevenida que já pensa nas acomodações dos filhotes). Depois da "lua-de-mel", os ovos chegam em cerca de 21 dias. A primeira ninhada geralmente é pequena, mas a partir da segunda podem vir até 6 filhotes.

A princípio, o casal e os filhotes podem viver muito bem em uma gaiola de dimensões básicas. Só que, depois de uns 45 dias, a fêmea vai começar a "afugentar" a cria, porque quer tranqüilidade para voltar a acasalar.


Dados sobre o Periquito Australiano


A origem da denominação desta ave tão popular encontra-se na palavra aborígene "betcherrygah" (bom pássaro ou boa comida).

O seu nome científico (Melopsittacus undulatus) significa: papagaio de canto, com marcas onduladas.


Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psitacídeos
Nome Científico: Melopsittacus undulatus
Descrição original: Ave pequena, verde de máscara amarela
Origem: Austrália
Habitat: Estepes ao longo dos riachos
Distribuição Geográfica Nativos, na Austrália Central, mas hoje já
criados em cativeiro pelo mundo
Comprimento do Corpo: 16 a 18 cm
Cauda: 8 a 9 cm
Peso: 30 a 40 g
Regime Alimentar: Frutas e sementes
Estrutura Social: Nómadas, monogâmicos
Maturidade sexual: Com a idade de 3-4 meses (não se deve
acasalá-los antes de completarem 1 ano)
Época de Reprodução: Na Austrália, durante o período de chuvas
Duração da incubação: 18 dias
Numero de ovos por postura: 3 a 5, chegando excepcionalmente a 8
Deposição dos ovos: de 2 em 2 dias
Começo da incubação: Após o primeiro ovo
Permanência do periquito no ninho: 28 a 32 dias
Longevidade: 12 a 14 ano
s

Meus periquitos australianos





Essa fêmia nasceu aqui no meu criador ! (N°061)